Fones de ouvido, baterias, telefones celulares, eletrodomésticos. Todas essas ferramentas se tornam lixo eletrônico quando param de funcionar e não são mais usadas. O Brasil é o quinto maior produtor desse resíduo no mundo. No entanto, muitas pessoas ainda não sabem o que são esses resíduos e como devem ser descartados para não prejudicar o meio ambiente e a saúde humana. Os dados são do estudo Resíduos Eletrônicos no Brasil – 2021, publicado hoje a Green Eletron de São Paulo, organização sem fins lucrativos líder em logística reversa de eletrônicos e baterias. A pesquisa foi realizada pela Radar Research. A maioria dos brasileiros (87%) já ouviu falar em lixo eletrônico, mas um terço (33%) acredita que esse lixo está relacionado a mídias digitais como spam, e-mails, fotos ou arquivos. Outros 2% do lixo eletrônico no Brasil são equipamentos e aparelhos eletrônicos quebrados, repete que são todos os aparelhos que já viraram lixo, ou seja, apenas aqueles que foram jogados fora, inclusive os que vão parar em aterros ou em natureza O estudo também especificou alguns produtos para ver se as pessoas os reconhecem como lixo eletrônico. Mais de 90% dizem que celulares, smartphones, tablets, laptops e baterias são lixo eletrônico, e estão certos. No entanto, houve muitas respostas incorretas: 51% não acreditam que as lâmpadas incandescentes e fluorescentes comuns sejam lixo eletrônico; lembre-se que lanternas não são lixo eletrônico; lembre-se que uma balança não é um lixo elétrico. Na verdade, todos esses itens são lixo eletrônico. Resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE) são produtos elétricos ou eletrônicos que são jogados fora porque não são mais úteis. Isso inclui grandes aparelhos como geladeiras, freezers, máquinas de lavar; pequenos aparelhos como torradeiras, liquidificadores, aspiradores, ventiladores; Equipamentos de TI, como computadores e telefones celulares; e células e baterias. Descarte O descarte inadequado de lixo eletrônico é considerado um problema, pois os componentes químicos podem ser prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. De acordo com o Global E-waste Monitor 2020, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos elétricos e eletrônicos e baterias são descartados em todo o mundo a cada ano. Em contraste, o número de dispositivos em todo o mundo está crescendo em torno de % ao ano. Em 2019, só o Brasil jogou fora mais de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico, dos quais menos de 3% foram reciclados, segundo relatório compilado pela Universidade das Nações Unidas. Um estudo constatou que 16 pessoas no Brasil descartam regularmente eletrônicos como lixo normal. Este tipo de descarte não permite a reciclagem das matérias-primas do equipamento. Um terço dos entrevistados (33%) nunca ouviu falar de lixões reais de lixo eletrônico. A maioria (87%) disse que guarda alguns eletrônicos desnecessários em casa. Mais de 30% ficam com eles por mais de um ano. Um total de 2.075 pessoas entre 18 e 65 anos foram entrevistadas no estudo entre 1 e 2 de maio de 2021. O estudo foi realizado no território federal e em 13 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Sul do Rio Grande, Paraná, Santa Catarina, Pará, Goiás e Mato Grosso do Sul. . O que diz a Lei . sobre o descarte correto do lixo eletrônico é regido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e pelo Decreto Federal 10.2 0/2020. Esse dispositivo estabelece metas para fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de acordo com o número de Postos de Entrega Voluntária (PEV) a serem instalados, o número de cidades atendidas e o percentual de equipamentos eletroeletrônicos coletados e descartados corretamente. De acordo com o regulamento, até 2025, as empresas devem instalar PEVs gradativamente nas 00 principais cidades do Brasil e arrecadar e destinar 17% em massa dos produtos lançados em 2018, definido como ano base.